Memórias de Jaguariúna

A pescaria em Jaguariúna no tempo antigo quando as águas do rio Jaguari eram limpas

por Gislaine Mathias/Estrela da Mogiana em 30/05/2022 Foto mostra uma das pescarias de Odilon Trinta anos dedicados a pescaria. Essa é a história de Odilon Masotti, que conhecia cada pedacinho do Rio Jaguari e tinha amor e respeito pela natureza.
 
Apesar de ter trabalhado em ferraria, foi na pescaria que ficou mais tempo e mostrou a sua paixão.
 
Ele tinha o hábito de sair de manhã com o barco e pescava o dia todo, levava até almoço e sempre dizia que podia beber a água do rio de tão limpa.
 
A mulher de Odilon, Dulce Bernardino Masotti reforçou sobre a limpeza da água quando lavava roupa no rio.   
 
“Quando chegava em casa, ele limpava e colocava os peixes numa caixinha e saia para vender com uma bicicleta, e tinha grande freguesia. E as vezes, ele saia para pescar à noite, pois conhecia o rio, e mesmo assim, vinha com uma baciada de peixes”, recorda as filhas Maria Cecília Masotti Frazatto e Martha Masotti Moraes.
 
O seu primeiro barco era de madeira e usava remo, e depois passou para o de motor.
 
“Manteve a família com a pesca. O rio Jaguari é vida. Nós temos amor pelo rio e ver como era lindo e agora observar lixo nas suas águas dá muita tristeza”, enfatizam.
 
Durante anos, ele ainda fazia parte do grupo de pescadores que participava da Procissão de Barcos.
 
Compartilhe:
Comente: