A pescaria em Jaguariúna no tempo antigo quando as águas do rio Jaguari eram limpas
por Gislaine Mathias/Estrela da Mogiana em 30/05/2022
Apesar de ter trabalhado em ferraria, foi na pescaria que ficou mais tempo e mostrou a sua paixão.
Ele tinha o hábito de sair de manhã com o barco e pescava o dia todo, levava até almoço e sempre dizia que podia beber a água do rio de tão limpa.
A mulher de Odilon, Dulce Bernardino Masotti reforçou sobre a limpeza da água quando lavava roupa no rio.
“Quando chegava em casa, ele limpava e colocava os peixes numa caixinha e saia para vender com uma bicicleta, e tinha grande freguesia. E as vezes, ele saia para pescar à noite, pois conhecia o rio, e mesmo assim, vinha com uma baciada de peixes”, recorda as filhas Maria Cecília Masotti Frazatto e Martha Masotti Moraes.
O seu primeiro barco era de madeira e usava remo, e depois passou para o de motor.
“Manteve a família com a pesca. O rio Jaguari é vida. Nós temos amor pelo rio e ver como era lindo e agora observar lixo nas suas águas dá muita tristeza”, enfatizam.
Durante anos, ele ainda fazia parte do grupo de pescadores que participava da Procissão de Barcos.
Veja mais:
- Lançamento do projeto Memórias de Jaguariúna reúne mais de 800 estudantes no Boulevard O projeto consiste no lançamento de livros, em vários volumes, sendo que o primeiro será lançado ainda neste ano.
- Projeto Memórias de Jaguariúna é lançado oficialmente nesta quinta e sexta-feira no Boulevard O projeto nasceu da coluna Memórias de Jaguariúna, que surgiu no ano de 2016, junto com o site Estrela da Mogiana.
- Memórias de Jaguariúna: Município entra na rota da pesquisa com a inauguração da Embrapa Meio Ambiente Laura e José Abrahão contam como foram os primeiros passos como funcionários da Embrapa.
Comente: