Memórias de Jaguariúna

O antigo costume dos meninos se tornarem coroinhas entre as famílias católicas

por Gislaine Mathias/Estrela da Mogiana em 04/01/2022 Tomaz ajudando o padre Gomes durante a celebração de um casamento na Igreja Centenária (Acervo Casa da Memória Padre Gomes) Ser coroinha era um costume antigo que ainda continua presente entre os católicos.
 
O coordenador da Casa da Memória, Tomaz de Aquino Pires recorda que exerceu essa função, no período de 1955 até 1959, no tempo do padre Antonio Joaquim Gomes.
 
“A gente precisava estar sempre com a roupa em ordem, sapatos engraxados, cabelo curto e penteado. Tinha que ficar em silêncio no altar, as respostas dos textos lidos nas missas eram em latim e o padre ficava de costas para o povo”, recorda.
 
Tomaz lembra que antes de assumir a função, o padre fazia um exame oral para verificar se a criança estava preparada para ser admitida como coroinha.
 
E destaca que o padre Gomes proporcionava lazer e esportes, e tinha até o time de futebol São Cristóvão, formado por coroinhas, que treinava no Campo do Padre. O técnico era o poeta José Sebastião Bergamasco (Bega).
 
 
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