Memórias de Jaguariúna

Procissão de barcos era uma antiga tradição nas águas do rio Jaguari e movimentava os moradores de Jaguariúna

por Gislaine Mathias/Estrela da Mogiana em 22/06/2021 Público acompanhava a Procissão de Barcos em cima da ponte (Foto Casa da Memória Padre Gomes)Com a proposta de promover a evangelização entre os fiéis, o padre Manoel Simões realizou a primeira Procissão de Barcos, em 8 de dezembro de 1938, para comemorar o Dia da Imaculada Conceição.
 
Nessa procissão havia a luta do bem contra o mau. Numa representação feita no rio, os pescadores corriam perigo e pediam proteção de Nossa Senhora para que intercedesse contra o demônio.        
 
Na época, Alda Ferrari cantou Ave Maria e foi acompanhada no trompete, pelo farmacêutico Luiz Fernandes Costódio.
 
O coordenador da Casa da Memória, Tomaz de Aquino Pires disse que no começo da década de 90, as escolas estavam empenhadas em conscientizar a população para a necessidade de respeito ao meio ambiente.
 
Foi quando a professora Isabel Bande Espinosa fez um movimento que reuniu alunos e professores para jogar flores sobre o rio Jaguari. A partir desse momento surgiu o Programa de Educação Ambiental: Jaguari, Epopeia de um Rio.
 
A partir de então, foram feitas seis procissões, saindo da ponte da Maria Fumaça, com a participação de cerca de 20 barcos e a chegada na Praça dos Imigrantes, na Nova Jaguariúna, para a celebração da Missa Ecológica.
 
“A cidade depende do rio e da água, então, foi sempre um símbolo da vida. O rio foi um marco para a fundação da vila e da cidade, e o rio deu nome ao município”, completa Tomaz.
 
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