Casarão da Família Poltronieri: marco da preservação do patrimônio histórico
por Gislaine Mathias/Estrela da Mogiana em 07/05/2019
“O que me marcou bem no bazar era a tripa do estilingue, feito com a borracha de câmera de ar, e que todo mundo comprava. Era cortado bem retinho. Atrás do prédio tinha um salão grande, que foi cinema mudo, e funcionava com músicos tocando ao vivo embaixo da tela. Tinha sessão só no final de semana. A família Poltronieri tinha muita habilidade musical”, relata.
Ela ainda lembra que o local era usado para engarrafar vinho. “Nos demais dias da semana, era usado para engarrafar vinho e fazer cerveja, e também se alugava para casamento. Depois, o prédio teve funerária e o caixão era feito em um dia. Era um caixão simples. Me contaram também que eles compravam vinho italiano, de atacadistas em São Paulo e quando retiravam da cartola para engarrafar, separavam o azeite de oliva que vinha por cima da bebida para não deixar azedar o vinho”, relata.
Veja mais:
- Lançamento do projeto Memórias de Jaguariúna reúne mais de 800 estudantes no Boulevard O projeto consiste no lançamento de livros, em vários volumes, sendo que o primeiro será lançado ainda neste ano.
- Projeto Memórias de Jaguariúna é lançado oficialmente nesta quinta e sexta-feira no Boulevard O projeto nasceu da coluna Memórias de Jaguariúna, que surgiu no ano de 2016, junto com o site Estrela da Mogiana.
- Memórias de Jaguariúna: Município entra na rota da pesquisa com a inauguração da Embrapa Meio Ambiente Laura e José Abrahão contam como foram os primeiros passos como funcionários da Embrapa.
Comente: