Histórias do Esporte: Olímpico é o time mais antigo do futsal de Jaguariúna com 45 anos
por Gislaine Mathias/Estrela da Mogiana em 22/06/2020
Este é o time mais antigo na história da modalidade ainda em atividade na cidade e que coleciona 12 títulos no Futsal Amador, 11 no Veterano, três nas Olímpiadas da Integração e três na Copa Jaguar, além da 3ª colocação na EPTV Campinas.
“O Olímpico começou em 22 de junho de 1975, na quadra da escola Coronel Amâncio Bueno. No início era uma brincadeira e nós jogávamos bola todo o fim de semana na quadra da escola, pois não existia outro espaço na cidade. Foi quando decidimos montar um time e fazer campeonatos”, relata um dos fundadores, Mauricinho Hossri.
Naquela época, o time era formado por Mauricinho, Camellini, Jorge, Fernando e Luis Claudio, que foram os cinco pioneiros, e posteriormente, também integraram o elenco: Manoel Carlos e o Riquinho. Depois os jogos passaram a também acontecer no ginásio do Jaguar e na história mais recente do esporte, no Azulão.
“Foi um time que começou numa brincadeira e se perdura até hoje. Nosso time representou muitas vezes o futebol de salão de Jaguariúna em torneios, Olimpíadas da Integração, Campeonatos da EPTV Campinas e Jogos Regionais. Hoje, a gente joga no veterano, sendo o time com o maior número de títulos conquistados. Nosso time já está na história e continuamos mantendo essa tradição”, relata.
Ele conta que é muito gratificante apesar de não ser fácil manter um time com essa idade porque ao longo dos anos vem surgindo outras prioridades nas vidas dos atletas. “E mesmo assim, com a ajuda dos amigos, vamos mantendo essa tradição do Olímpico”, reforça.
“Naquela época, jogar futebol de salão era um lazer e só depois passou a ser mais competitivo e com rivalidade entre os times, mas era sempre uma disputa saudável, onde todos se encontravam após os jogos”, relata.
As dificuldades eram grandes. Ele conta que no primeiro Campeonato de Futebol de Salão, organizado pelo time, o prefeito Pedro Silveira Martins Junior, o Dinho, cedeu duas bolas, uma para a disputa do campeonato e a outra para a final. Era costume, naquela época, passar fita isolante na bola porque o piso da quadra era muito áspero.
Depois surgiram outros times, como, Cruzeirinho, Ponte Preta, Dragão Paulista, Atlético até chegar nos dias de hoje, com grande quantidade de equipes.
Mauricinho lembra com muito saudosismo daquela época. “Às vezes ainda sonho que estou jogando, pois eu já não pratico mais esse esporte. A minha entrega em participar nos bastidores, como técnico e presidente do time, perdura até hoje e existe um respeito muito grande na cidade de Jaguariúna pelo que representamos para esse esporte”, conclui Mauricinho que guarda ainda com carinho fitas de vídeo de jogos, fotos, súmulas, troféus e uniformes.

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