Estrela da Mogiana

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Representantes do patrimônio histórico pedem reposição da memória da Casa Paroquial

por Gislaine Mathias/Estrela da Mogiana em 03/08/2017 arquivo sem legenda ou nomeA reposição da memória da Casa Paroquial, na Praça Umbelina, foi discutida por representantes da Associação Amigos do Padre Gomes, do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico, Arqueológico, Ambiental, Documental e Paisagístico de Jaguariúna (CONPHAAJ), da Casa da Memória Padre Gomes e da Paróquia de Santa Maria durante audiência com o prefeito Gustavo Reis.

De acordo com o coordenador da Casa da Memória, Tomaz de Aquino Pires a intenção da audiência foi levar uma antiga reivindicação da comunidade que solicita essa reposição e a realização de um abaixo-assinado para conhecer a opinião da população sobre o assunto. Ele disse que o prefeito deferiu a reivindicação.

O assunto será retomado com mais calma para a preparação do abaixo-assinado após as comemorações ao aniversário de Jaguariúna. Também será estudada a melhor forma de captar recursos para a obra, que a princípio, pode envolver comércios, indústrias e população.  

O prédio da Casa Paroquial foi vendido, na época, pelo bispo de Amparo, Dom Francisco Zugliani para a Prefeitura de Jaguariúna e em julho de 2006, foi demolido. No local ocorreu a construção da Casa da Memória. “Fazem 11 anos que esse patrimônio histórico desapareceu e a partir de então, a população católica, os amigos da memória e da história da cidade e as famílias pioneiras lamentam o desaparecimento desse patrimônio, que foi construído pelos nossos pais e avós”, relatou Tomaz.

A pedra fundamental foi lançada no dia 8 de agosto de 1943 e a Casa Paroquial foi inaugurada em 16 de julho de 1945, na Festa de Nossa Senhora do Carmo, pelo padre Antonio Mariano da Silva.

Pelo projeto, a reposição não destruiria nada da atual construção da Casa da Memória. De acordo com Tomaz, a proposta é mexer nos muros altos das laterais, que tiram a visão da Matriz Centenária e fazer o recuo de dois metros.

De acordo com o projeto seriam construídas novas paredes laterais e anexas a Casa da Memória, sendo que do lado do ponto de ônibus, por exemplo, seria colocada a fachada da Casa Paroquial e na outra lateral, a intenção é colocar a parte dos fundos do antigo prédio.

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