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Patrimônio histórico de Jaguariúna precisa ser preservado para manter viva a história da cidade
por Gislaine Mathias/Estrela da Mogiana em 18/10/2022 Ao longo do tempo, Jaguariúna foi perdendo uma parte da sua história, com a destruição de construções, que formavam o patrimônio histórico, sendo que algumas datadas da fundação da cidade.Mas ao mesmo tempo, diante da modernidade, alguns imóveis ainda permaneceram preservados nas ruas da cidade.
“Infelizmente, faltava uma conscientização da necessidade de preservar a memória da cidade que faz parte da história, pois as pessoas achavam que o velho deveria ser destruído e substituído pelo novo. O patrimônio cultural material da cidade começou desaparecer em meados do século 20 e dessa forma a história foi sendo apagada e varrida de nossas ruas”, ressalta o coordenador da Casa da Memória, Tomaz de Aquino Pires.
Com a criação do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico, Arqueológico, Documental, Ambiental e Paisagístico de Jaguariúna (CONPHAAJ), pela Secretaria de Turismo e Cultura, no ano de 2009, houve uma maior preocupação em se preservar a história através das memórias e da arquitetura da cidade.
Junto com essa formação, pessoas de diferentes segmentos da sociedade que lutavam pelo patrimônio de maneira isolada, se uniram para que as construções ainda existentes na cidade continuem preservadas.
Uma ação do Conselho em conjunto com a Casa da Memória Padre Gomes e o Departamento de Patrimônio Histórico, foi a realização de um cadastro, reunindo desde os primeiros casarões e prédios da fundação da Vila Bueno até as construções de meados do século 20.
Esse documento reúne fotografias e históricos dos prédios, que constituem o patrimônio histórico e cultural material de Jaguariúna.
Nesse processo para manter os antigos prédios, o primeiro passo é o Inventário de Preservação do Patrimônio, que atualmente reúne 20 construções inventariadas, entre elas, Matriz Centenária, Estação de Guedes, Centro Cultural, antiga Estação de Jaguariúna (já tombado pelo CONDEPHAAT de São Paulo), Casarão da Biblioteca Municipal, Casa Syria, Casarão Imperial, Casa do Chefe, Vila Bueno e sede da Santa Úrsula.
“Quando um patrimônio é inventariado já está totalmente preservado. Os patrimônios inventariados não podem ser mexidos sem autorização do Conselho e caminham para o tombamento”, explica Tomaz.
Hipercentro
Para maior proteção do patrimônio de Jaguariúna, foi delimitado um hipercentro histórico, que abrange as ruas Alfredo Engler, Cândido Bueno e Alfredo Bueno, e as travessas que cortam essas ruas: Júlia Bueno, Coronel Amâncio Bueno e José Alves Guedes, além da quadra da Prefeitura, pois possui o primeiro prédio próprio da Administração Municipal, do ano de 1960, e a construção da Escola Coronel Amâncio, de 1946.
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