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Coordenador da Casa da Memória realiza trabalho de resgate da história de Jaguariúna

por Gislaine Mathias/Estrela da Mogiana em 01/10/2022 Tomaz aproveitou a pandemia para escrever livros (Foto Gislaine Mathias)A Casa da Memória Padre Gomes foi inaugurada no ano de 2008, mas o educador aposentado, Tomaz de Aquino Pires, já começava se dedicar a preservação da história, um ano antes quando já contribuía para a montagem desse espaço.
 
Desde então, ele vem fazendo um trabalho de preservação da história da cidade, que teve início pelo resgate de fotos e documentos, que muitas vezes, estavam guardados nos fundos dos baús, bem escondidos nos armários das famílias pioneiras. Também foram pesquisadas antigas edições do jornal A Comarca de Mogi Mirim.
 
Além disso, ele busca preservar a memória da cidade ao escrever artigos semanais que são publicados na imprensa local, sempre valorizando a memória oral, pois gosta de conversar com as pessoas mais idosas. É ainda um incentivador do trabalho dos escritores da cidade.
 
“Eu ouço muito os idosos, pois eles têm muito que nos ensinar e contar. Essas memórias são importantíssimas para serem guardadas, lidas, estudadas e pesquisadas. Tudo isso, deve ficar como um acervo para estudos futuros”, enfatiza Tomaz. 
 
Ele ainda questiona: se não for feito um trabalho de gravar, escrever e contar as memórias, quem vai fornecer esse acervo para a posteridade? “É importante que as famílias que possuem idosos em casa gravem as suas histórias, escrevam livros e gravem as conversas sobre o passado”. 
 
Tomaz aproveitou a pandemia para escrever e organizar os textos de quatro livros e também legendou em torno de 700 fotos da exposição da Casa da Memória, com o tema ‘Memorial Padre Gomes’.
 
Ele já tem uma publicação lançada sobre o Padre Gomes, quando foi inaugurada a Casa da Memória, mas com poucos exemplares.
 
Momentos
 
No ano de 2008, dois momentos foram importantes nessa preservação da história: acontecia a inauguração da Casa da Memória Padre Gomes e o lançamento do livro Jaguariúna – no curso da história, com coordenação e textos de Suzana Barretto Ribeiro de Carvalho.  
 
A Casa da Memória constitui a documentação Pública e Particular sobre a história de Jaguariúna, através do arquivamento, cuidando da preservação, restauração, organização, catalogação, conservação e divulgação dos acervos documentais.
 
A intenção é promover e integrar estudos e pesquisas interdisciplinares voltados à reconstrução da memória histórica e sociocultural local.
 
Atualmente, a Casa da Memória possui um enorme acervo, que ultrapassa 600 mil itens, entre documentos processados e em processamento, que incluem fotos, vídeos e recortes de jornais. 
 
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