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Escritor Seixas e o romantismo da geração Maria Fumaça em Jaguariúna

por Gislaine Mathias/Estrela da Mogiana em 07/09/2022 Manoel dedicou a sua vida à ferrovia e deixou um legado com os seus livros “As locomotivas através dos apitos e dos sinos levavam alegria para todos nós e a ferrovia era o elo de amor e a principal ligação de transporte entre a cidade grande e o campo”, relatou o ferroviário aposentado, Manoel Rodrigues Seixas durante uma de suas entrevistas. E ainda completou ‘a estação era o único ponto de encontro e de diversão do povo’.
 
Ele é autor de três livros: O Herói Ferroviário (Printed in Brazil – 1995), Crônicas de um Ferroviário (Edicon – 1991 e 2ª edição - 2007) e O Mundo Fantástico da Geração Maria-Fumaça (Editora Setembro - 2019).
 
Um apaixonado pela ferrovia desde criança acabou seguindo a carreira de ferroviário do pai Joaquim. Em 1º de janeiro de 1944 é nomeado praticante de telégrafo na estação de Vila Albertina.
 
Em 1973, ele respondia pela chefia da estação de Guedes e também seguia na política sendo eleito vereador. Na sequência se tornou vice-prefeito na chapa de Francisco Xavier Santiago, prefeito eleito. No final do mandato acabou assumindo o cargo de prefeito. 
 
O encerramento de sua carreira na ferrovia ocorreu em setembro de 1981, quando se aposentou na estação de Jaguariúna. Para manter viva as raízes da ferrovia na cidade, ele ainda foi responsável pela realização da Procissão dos Ferroviários, que por vários anos fez parte das comemorações de aniversário de Jaguariúna, no mês de setembro. 
 
Antigamente era assim
 
‘Se há um lugar que mereça um destaque especial, quando enaltecemos a fase áurea, por que passaram as ferrovias brasileiras, logo vem à tona, o nome Jaguary e consequentemente a sua memorável estação ferroviária.
 
A circulação de trens de carga pela estação de Jaguari era tão intensa que composições ficavam retidas, horas a fio, em seus desvios, em decorrência da ausência de linhas auxiliares, capazes de regular tão acentuado tráfego.
 
E desta forma, surgia um festival de locomotivas, que se constituíam numa permanente atração à nossa gurizada’.
 
Trechos do texto ‘Antigamente era Assim’, do livro O Herói Ferroviário, de Manoel Rodrigues Seixas 
 
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