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Férias: os cuidados com a saúde dos animais de estimação no momento de pegar a estrada

por Redação/Estrela da Mogiana em 08/07/2022 Médica-veterinária Aline dá dicas dos cuidados para viajar com o animal de estimaçãoChegou o momento de descansar e curtir as férias de julho, mas para as famílias que pretendem viajar com os animais de estimação são necessários alguns cuidados com a saúde dos bichinhos.
 
Além de questões burocráticas, é preciso conferir se as vacinas estão em dia e o que levar para que esse momento em família não seja marcado por imprevistos.
 
“A viagem com o seu pet pode ser incrível, desde que a família faça um planejamento e verifique se tudo está em dia. A idade ideal para o animal viajar é quando ele estiver com todas as vacinas e vermífugos em dia, ou seja, a partir de 4 meses”, alerta a médica-veterinária, docente e supervisora da Clínica de Pequenos Animais do Hospital Veterinário do Grupo UniEduK, Aline Ambrogi Franco Prado.
 
Ela ainda ressalta que as empresas de transportes aéreos e terrestres podem ter suas próprias normas e algumas aceitam somente a partir dos 6 meses de vida.
 
É indispensável que ele seja levado ao veterinário de confiança, para que seja emitido o “Atestado de Saúde”. O documento, junto com a carteirinha de vacinação, jamais deve ser esquecido, pois garantirá que seu animal de estimação esteja livre de doenças transmissíveis. 
 
Por isso, para emissão do atestado, todas as vacinas devem estar em dia, entre elas, destaque para a múltipla e a da gripe. Entretanto, tanto para viagens nacionais quanto para internacionais, a vacina obrigatória é da raiva.   
          
“O animal só ficará doente caso não seja vacinado ou vermifugado. Por outro lado, uma doença que devemos nos preocupar é a Dirofilariose (verme do coração), comuns em regiões litorâneas. Assim, se for levá-lo à praia, é bom conversar antes com o médico-veterinário para saber quais cuidados devem ser tomados”, explica.
 
Segundo Aline o tutor deve aplicar ainda repelentes para pulgas, carrapatos e moscas.
 
Ainda para evitar possíveis contratempos, se o passeio for de ônibus ou avião, vale a pena contatar a empresa, pois cada uma possui regras específicas. Não deixe de verificar ainda dados como peso e raça, modelo da caixa de transporte e regras específicas do país ou estado de destino.
 
Além do Atestado de Saúde e da carteirinha de vacinação, alguns países exigem o Certificado Zoosanitários Internacionais e microchip, mas se a viagem for de carro, obrigatoriamente o animal de pequeno porte deve ir numa caixa de transporte e os maiores no banco de trás com cinto de segurança.
 
Segundo Aline, jamais leve-o com a cabeça para fora da janela, nem mesmo se estiver trafegando em perímetro urbano.
 
Durante a viagem para evitar contratempos, o ideal é que o pet não coma 4 horas antes. Já a água deve ser retirada com uma hora de antecedência. Se o trajeto for longo, pare o veículo a cada uma hora, ofereça água e permita que o mesmo faça suas necessidades fisiológicas.
 
O uso de tapetes absorvíveis (fraldas veterinárias) no carro ou na caixa de transporte também é indicado.
 
De acordo com a Aline, não é recomendado oferecer petiscos durante o trajeto. 
 
“A maioria dos animais passa mal em passeios e viagens. A dica então é dar algumas voltas de carro, por pequenas distâncias e antes da viagem, para ver se ele acostuma. É importante que a temperatura interna do carro esteja no mesmo nível que a externa. Vale a pena ainda levar acessórios para que seu pet sinta-se em casa. Pode ser um cobertor, por exemplo”, orienta a veterinária.
 
“Alguns animais necessitam ainda de medicamentos para enjoos ou estresse. Nesse caso, é indispensável fazer contato com o médico-veterinário. Por fim, os gatinhos precisam de atenção especial quanto ao estresse que possam passar nos passeios de carro”, finaliza Aline.   
 
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