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Artur Nogueira tem construção inédita de Cemitério Vertical Público na Região de Campinas

por Redação/Estrela da Mogiana em 14/03/2022 Construção é inédita na Região Metropolitana de Campinas (RMC)A Prefeitura de Artur Nogueira implantou um novo Cemitério Vertical Público biosseguro na cidade. A construção é inédita na Região Metropolitana de Campinas (RMC) e especialistas entendem o conceito como moderno, sustentável e com menor impacto ao meio ambiente. 

Segundo o Poder Executivo Municipal, a novidade soluciona uma antiga demanda da população que apontava para uma possível falta de sepulturas no município. Além disso, a Administração acrescenta que já está em fase de estudos para aquisição de um novo terreno para a construção de outro cemitério em Artur Nogueira.

Ao todo, a estrutura possui quatro andares onde são distribuídos 104 corpáreos e 400 ossuários. Na parte traseira da construção se encontra o reator químico. Já na frente, está a central de tratamento dos gases provenientes das gavetas.

O sistema funciona com internet wi-fi e o centro de controle da empresa fica em Recife no Pernambuco. Segundo a Secretaria de Planejamento, as gavetas são totalmente recicladas e feitas de material em garrafa pet, o que facilita o transporte. Cada uma recebe um caixão. 

A porta do Cemitério Vertical é acionada por meio de um cartão magnético e aberta automaticamente .

Dentro do local, há a estação de tratamento de efluentes de necrópole (Eten). Ali são tratados os gases que provêm das gavetas. Após passarem pelas etapas de absorção, dissociação e adsorção, são expelidos para a atmosfera sem danos ao meio ambiente.

De maneira simples e resumida, na fase de absorção há um reservatório contendo peças de plástico. Na segunda, de dissociação, contêm ferro e partículas de aço. E, por fim, a terceira etapa envolve carvão ativado. 

O secretário de Planejamento, Fernando Arrivabene, reafirma que o local possui tratamento correto a todos os resíduos. “Esse cuidado no procedimento assegura que não haja contaminação do lençol freático, não haja liberação de odores e presença de insetos indesejados”, corrobora o arquiteto e urbanista.

Assim, ao final do processo de tratamento dos gases, os mesmos são liberados sem que haja impacto ambiental.

DEMANDA ANTIGA

De acordo com os registros, o primeiro sepultamento na cidade aconteceu em julho de 1919, ou seja, há mais de 100 anos. A construção aumentará a vida útil do cemitério local, garantindo que os nogueirenses consigam sepultar entes queridos de maneira digna, prestando assim as últimas homenagens. 

O prefeito Lucas Sia frisa que essa era uma obra necessária, urgente e está pronta para ser utilizada. “É uma solução sustentável e inovadora. Desde o ano passado, estamos trabalhando na solução desse antigo problema. Fizemos o projeto, licitamos e agora estamos entregando. Essa é mais uma obra que mostra o compromisso de nossa gestão com a população nogueirense”, afirmou o chefe do Poder Executivo.


 
 
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