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Antiga tradição de iluminar casas e comércios ainda é mantida para celebrar o Natal pelo mundo
por Redação em 25/12/2020
As velas eram coladas com cera derretida nos galhos de árvore ou presas por alfinetes. Por volta de 1890, os castiçais foram usados pela primeira vez para a decoração. Entre 1902 e 1914, pequenas lanternas e bolas de vidro para segurar as velas começaram a ser usadas.

As primeiras luzes de Natal elétricas foram introduzidas na década de 1880, mas até o pisca-pisca se popularizar e se tornar tradição do Natal, muita coisa aconteceu.
Quem inventou as primeiras luzes de Natal foi Edward H. Johnson, amigo e sócio de Thomas Edison, que também ajudou nessa ideia. O inventor da lâmpada criou o primeiro fio de luz elétrica e durante a temporada de Natal de 1880, amarrou os fios do lado de fora do seu Laboratório Menlo Park. E quem passava pelas estradas que envolviam o laboratório viu pela primeira vez um visor de luz elétrica.
Dois anos depois, Edward lançou a primeira série de luzes elétricas de Natal. Em 22 de dezembro de 1882, em sua casa na Quinta Avenida, em Nova York, instalou 80 lâmpadas vermelhas, brancas e azuis, e as enrolou em volta da árvore de Natal.
Até início de 1900 as luzes ainda não substituíram as velas, pois até então as luzes com cordas eram reservadas para os ricos e ou pessoas com conhecimentos elétricos.
Em 1903 houve um crescimento no uso das luzes, pois a empresa General Electric começou a oferecer kits pré-montados, facilitando o acesso e a instalação. E ela também foi responsável pelo início das competições de iluminação comunitária durante a década de 1920 nos EUA.
A evolução das luzes de Natal caminhou junto com a da lâmpada, com algumas variações. As luzes de Natal incandescentes que iluminam dezembro percorreram um longo caminho e atualmente, existem diferentes tamanhos de lâmpadas e cores.
Nos dias atuais, a tradição de iluminar as casas e o comércio no Brasil ainda resiste ao tempo, embora vem registrando uma queda no número de locais enfeitados, principalmente em Jaguariúna.
“Eu acredito que decorar a casa ou o comércio para o Natal é uma forma de levar um pouco de paz, harmonia e encanto para as crianças e também para os adultos, que nessa época, precisam resgatar ‘a criança interior’ para que possam entender a importância dessa data, que marca o nascimento de Jesus Cristo, mas que nos leva também para a direção da fraternidade e união entre os povos”, explica a jornalista e proprietária do site Estrela da Mogiana, Gislaine Mathias, que mantém a tradição há anos de enfeitar a sua casa para a data.
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