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É preciso planejar as finanças para ter um ano equilibrado em 2019

por Redação/Estrela da Mogiana em 09/01/2019 Cláudio Foresti explica como manter as contas equilibradasO otimismo de que 2019 será um ano melhor paira no ar e, para garantir mais leveza e segurança também nas finanças, deve-se reservar energia para fazer um balanço de 2018 e como se planejar financeiramente para o ano que entra.
 
O sócio fundador do Grupo Ethimos Cláudio Foresti dá dicas de como organizar o orçamento. São orientações válidas tanto para famílias, quanto para empresas, com roteiros adaptados para as duas situações.
 
Foresti sugere que o Planejamento Financeiro seja dividido em duas partes: despesas e receitas e investimentos. Diante das despesas ao longo do ano, a primeira indicação é de fazer uma análise dos gastos que poderiam ter sido evitados e quais os que realmente impactaram o fluxo de caixa.
 
Da mesma forma, recomenda o especialista, é necessário identificar e reservar dinheiro para os impostos do início do ano (IPVA, IPTU, matrícula e materiais escolares, etc).  “A análise apontará a atenção que se deve ter para as despesas recorrentes visando destinar o provisionamento de caixa nas contas correntes”, observa Foresti.
 
O segundo momento do plano é a geração de caixa e rentabilidade dos investimentos. “Esse diagnóstico é crucial. Deve-se sempre buscar fontes adicionais de renda para otimizar o ganho e acúmulo de patrimônio. Com essa geração funcionando com eficiência, a probabilidade de que ocorra uma sobra no orçamento é bastante grande”, pondera.
 
Para tanto, ele explica, é necessário que a renda supere a despesa de forma a ocasionar um acúmulo de caixa a ser investido. Foresti alerta que muitas pessoas esperam ver quanto sobrou no final do mês para investir os recursos. “O problema é que, na maioria das vezes, a sobra acaba sendo utilizada para saciar as tentações de consumo as quais somos expostos todos os dias. Por isso, o recomendável é ‘pagar-se primeiro’ e inverter esta equação”.
 
A indicação de Foresti é contabilizar as receitas geradas, descontar uma despesa para os projetos de curto, médio e longo prazos e, o que sobrar, deverá ser utilizado para os gastos do mês.
 
“Com este processo implementado será possível entrar com o pé direito no Ano Novo e procurar as melhores alternativas para investir o recurso acumulado. Como já é praxe no mercado, toda crise gera oportunidades e nesses momentos a sobra de caixa pode ser bem utilizada e multiplicada”, conclui o especialista.
 
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