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Três jaguariunenses realizam treinamento na torre da Matriz Centenária
por Gislaine Mathias/Estrela da Mogiana em 26/12/2018
Os jaguariunenses Moacir Mantovani, Carlos Penna e Daniel Marion passaram pelo treinamento da NR 35 para exercerem as atividades de tocar os sinos e realizar a manutenção do relógio, na torre da Matriz Centenária de Santa Maria. Esse treinamento foi uma solicitação do padre Milton Modesto, para que os sinos voltassem a tocar oferecendo segurança para as pessoas que fazem essas atividades. E o sino e o relógio já voltaram a funcionar.O som do sino que aciona o relógio também foi questionado por um morador do prédio localizado em frente a Matriz Centenária. Ele entrou com uma ação na justiça, mas que foi arquivada recentemente, então, só faltava o treinamento do pessoal para que os sinos e relógio voltassem a funcionar.
A teoria e a prática foram ministradas, na segunda-feira, dia 17, pelo técnico de segurança do trabalho e bombeiro civil, Ricardo Bergonzi. “O curso foi realizado de acordo com a NR 18 e NR 35, que tratam sobre a segurança do trabalho. Falamos sobre a montagem da linha da vida e dos equipamentos de proteção individual quando for necessário chegar na torre, onde estão os sinos e o relógio”, explica o técnico do Grupo de Treinamento Segurança Empresarial.
Ele ainda destaca que o treinamento tem uma importância preventiva para não acontecer um acidente. “O equipamento é auto brocante, no caso da pessoa ter um mal súbito ou perca de consciência, o equipamento impede a queda”, explica.
A torre da Matriz tem cerca de 15 metros de altura. Os equipamentos de segurança consistem em vários itens, entre eles, cinto de segurança, capacete e óculos.
De acordo com Daniel Marion o treinamento foi bastante útil não só para tocar o sino como para as coisas práticas da vida que demandam segurança. “Pra mim que sempre toquei o sino está sendo extremamente importante porque era a oportunidade de retomar a atividade que a sociedade de Jaguariúna estava ansiosa para ver de volta”, frisa.
Ele explica que essa tradição faz parte da identidade do antigo centro da cidade e do crescimento de várias pessoas, então, perder esse som diário seria perder a identidade cultural do centro.
Na avaliação de Carlos Penna foi importante, pois tudo que trata de segurança no trabalho e na vida trazem mais tranquilidade para efetuar qualquer trabalho sem correr risco. “O curso foi fundamental para manter o sino tocando, que é uma tradição na cidade”, salienta.
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