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As dificuldades e as histórias das primeiras provas de pedestrianismo de Jaguariúna

por Gislaine Mathias/Estrela da Mogiana em 05/10/2021 Jorge coleciona troféus conquistados ao longo dos anos‘Colina do Castelo’ e ‘Turística de Jaguariúna’. Essas duas provas entraram para a história de Jaguariúna, em diferentes épocas, e contribuíram para o fortalecimento da prática da atividade física, na cidade.
 
Mas como era esse esporte, na década de 60? Jorge Luiz Pires conta que sempre gostou de andar de bicicleta e conheceu a prova de rua, no ano de 1968, com 14 anos de idade.
 
“Jaguariúna era pequena e as estradas eram de terra”, comenta Jorge completando que a 1ª edição da Prova Olímpica de Jaguariúna (POLJ) ocorreu em 1970, e tinha a tradição de acontecer em janeiro e no período noturno. 
 
No início, ele recorda que pedia apoio no comércio para comprar troféus e medalhas visando incentivar a participação. Com uma maior divulgação e a vinda de atletas profissionais, a prova começou ser disputada também por categorias.
 
“A gente não tinha patrocínio e nem calçado bom para correr. Os treinos eram bem cedo, às 5h e nos dias de prova, o público apoiava e incentiva os corredores. Até hoje eu guardo muitos troféus em casa conquistados durante as provas”, frisa.
 
Recordando
 
Já Luis Carlos Olegário lembra que a escola foi fundamental para conhecer a modalidade e o professor Antonio Fernando Tozzi, foi responsável pela sua primeira competição, quando terminou em 2º lugar, representando o Amâncio Bueno, em Holambra.
 
Depois disso, vários profissionais contribuíram para o seu desenvolvimento no esporte.
 
Ele lembra que nos anos 80, na maioria das provas disputadas conquistou pódio. “As pessoas corriam por amor e eu treinava pelo Dom Bosco e em volta da Praça Mogi Mirim”, ressalta Olegário completando que chegou até ser atleta federado pela Federação Paulista.
 
Saudades
 
“Todos os finais de semana saíamos para competir onde juntei 456 medalhas e 169 troféus, nas provas pelo Brasil. Como eu trabalhava nos correios de Holambra, eu saia correndo de manhã por volta das 7h para abrir a agência às 8h30 e eu levava 1 hora correndo os 18 km” relata Marco Antonio Bernardes.
 
Ele conta que treinava no campo do Nassif, quando ainda não era Estádio, mas tinha uma pista de atletismo.
 
Aparecido Donizete Alves era da turma que treinava nesse local e está na ativa até os dias de hoje. Ele ainda recordou do tempo do secretário Lebrão quando organizava as provas de Jaguariúna.
 
Pedestrianismo do passado
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